2.2 Interface usuário-sistema operacional
1. Interpretador de Comandos (CLI - Command Line Interface)
O que é: Uma interface baseada em texto onde o usuário digita comandos diretamente.
Funcionamento:
O interpretador (ou shell) captura e executa os comandos.
Exemplos: Bourne shell, C shell, Bash (Linux/UNIX), Prompt de Comando (Windows).
Implementação:
Método 1: O próprio interpretador contém o código para executar os comandos (ex.: comandos internos).
Método 2: Comandos são programas externos (ex.:
rm
no UNIX), onde o interpretador apenas localiza e executa o arquivo correspondente.
Vantagens:
Poderoso e flexível para tarefas avançadas.
Permite automação via scripts.
2. Interface Gráfica com o Usuário (GUI - Graphical User Interface)
O que é: Uma interface visual com janelas, ícones, menus e mouse.
Funcionamento:
O usuário interage clicando em ícones, arrastando arquivos ou selecionando opções em menus.
Exemplos: Windows Explorer, Aqua (Mac OS X), GNOME/KDE (Linux).
Histórico:
Surgiu na década de 1970 (Xerox PARC).
Popularizada pelo Macintosh (1980) e Windows (1990).
Vantagens:
Mais intuitiva e acessível para usuários comuns.
Facilita a organização de arquivos e execução de programas.
Comparação e Preferências
CLI vs GUI:
CLI: Preferido por usuários avançados (ex.: programadores, administradores de sistemas) por sua eficiência e controle.
GUI: Preferido pela maioria dos usuários por ser mais amigável e visual.
Exemplos:
UNIX/Linux: Tradicionalmente CLI, mas oferece GUIs como GNOME e KDE.
Windows e Mac: Focam em GUIs, mas também possuem CLIs (Prompt de Comando no Windows, Terminal no Mac).