Restrições de Chave
As restrições de chave são fundamentais para garantir a integridade e unicidade dos dados em um modelo ER.
Tipos de Chaves
1. Chave Primária (PK)
Características
Identifica unicamente cada registro
Não pode conter valores nulos
Deve ser imutável
Pode ser simples ou composta
Exemplos
CPF em uma tabela de clientes
Número de matrícula de alunos
ISBN para livros
2. Chave Estrangeira (FK)
Características
Referencia uma chave primária
Mantém integridade referencial
Pode ser nula (relacionamento opcional)
Pode participar de chave primária composta
Regras de Integridade
Valor deve existir na tabela referenciada
Atualização em cascata (opcional)
Deleção em cascata (opcional)
3. Chave Única (UK)
Características
Garante unicidade do valor
Pode conter nulos (diferente da PK)
Múltiplas por entidade
Útil para campos alternativos de busca
Implementação
1. SQL DDL
2. Mapeamento Objeto-Relacional
Boas Práticas
1. Escolha de Chaves Primárias
Prefira valores naturais e imutáveis
Considere o tamanho do campo
Evite chaves compostas complexas
Use surrogate keys quando apropriado
2. Gestão de Chaves Estrangeiras
Defina política de atualização/deleção
Considere impacto na performance
Planeje índices adequadamente
Documente relacionamentos
3. Unicidade
Identifique campos que exigem unicidade
Considere unicidade combinada
Planeje validações em múltiplas camadas
Trate conflitos adequadamente
Padrões Comuns
1. Chave Natural vs Surrogate
2. Chave Composta
Considerações de Performance
1. Indexação
Índices automáticos em PKs
Índices opcionais em FKs
Índices únicos para UKs
Impacto em inserções/atualizações
2. Joins
Otimização de consultas
Cardinalidade das relações
Estratégias de indexação
Planos de execução
Conclusão
Restrições de chave são essenciais para:
Garantir integridade dos dados
Estabelecer relacionamentos
Otimizar consultas
Manter consistência
Uma implementação adequada:
Previne duplicidades
Facilita manutenção
Melhora performance
Garante qualidade dos dados